Atuais

Atualmente, o Museu Campos Gerais têm três exposições em funcionamento. Saiba mais sobre cada uma:

Duzentos

A exposição “Duzentos”, organizada pelo Museu Campos Gerais, é uma investigação e celebração dos 200 anos de Ponta Grossa. Com o objetivo de evidenciar a história da cidade, a exposição destaca os aspectos históricos locais e regionais. A mostra adota como princípio central o conceito de autoridade, que busca promover uma abordagem inclusiva e participativa na produção de conhecimento, envolvendo diversos públicos, e em colaboração com entidades e instituições convidadas, visando criar uma representação diversificada dos processos, eventos e transformações ocorridos ao longo dos dois séculos da cidade. A mostra convida o público a explorar os diferentes momentos e dimensões particulares da história de Ponta Grossa, desde antes de sua fundação até os dias atuais.

“Duzentos” propõe uma visão plural do futuro, baseada no conhecimento e na valorização dos processos históricos que moldaram a cidade, reconhecendo os silêncios e esquecimentos historicamente construídos. É importante observar que não se busca apresentar uma história total, mas sim uma seleção de elementos que fazem parte da vida afetiva da população, os quais o Museu busca colocar em perspectiva relacional. Nela público encontrará uma miscelânea composta por sujeitos, instituições e expressões que se cruzam ao longo da exposição, com referências aos povos originários, à educação, ferrovia, comunicação, mundo rural, tropeirismo, catolicismo, islamismo, camdomblés e umbandas, integralismo, cultura eslava, esporte e outros espaços de sociabilidades e expressões culturais da cidade e da região.

 

Insetário Felipe Justus Junior

O pendor para a ciência desperta cedo para algumas pessoas: paixão de infância, cultivada durante a adolescência, que se firma com o tempo e persiste ao longo da vida. Esse é o caso de Felipe Justus Júnior, nascido em 30 de agosto de 1884, que começou sua vida como lavrador, exerceu o ofício de comerciante, funcionário público da estrada de ferro Franco-Belga, e, finalmente, professor. Autodidata, sem formação universitária, foi sócio fundador do Centro Cultural Euclides da Cunha, e ficou reconhecido internacionalmente na área de Entomologia. Através de suas coletas e correspondências nacionais e internacionais, montou três coleções de insetários. Uma delas foi comprada pela antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FAFI), instituição que incorporou este museu, e que daria origem à Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O insetário é uma das coleções originais do Museu Campos Gerais e conta com uma variedade de Artrópodes, dentre os quais duas espécimes que celebram a importância de Felipe Justus Jr., levando o seu nome: o Naupactus Justus e o Stegotes Justus.

 

INTELECTUALIDADES: A trajetória de Wilson Martins

Wilson Martins foi juiz de direito, jornalista, professor universitário, locutor de rádio, escritor, crítico literário e um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX. Apesar de não ter nascido no Paraná, foi aqui que passou a maior parte da sua vida e elegeu o estado como objeto de uma de suas obras referenciais: Um Brasil diferente (1955).

A exposição coloca o espectador dentro de um espaço privilegiado: o escritório onde o intelectual produziu boa parte de seus textos e deu vida às suas ideias transformando-as em artigos, colunas e livros.

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