Encerramento da Exposição “V ou F? Venha ser um cientista forense”

No dia 7 de junho ocorreu o encerramento da exposição “V ou F: Venha ser um cientista forense”, uma parceria do MCG/UEPG com a UNICENTRO, a UFPR/Centro de Ciências Forenses e Polícia Científica do Paraná.

Ao longo dos três meses em que esteve em cartaz a exposição, marcada por experiências sensoriais e caracterizada por lançar luzes sobre temas contemporâneos – como a ocorrência de trabalho análogo a escravidão, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e crime organizado – decorrentes da falsificação e da pirataria de todo tipo de produtos, contou com um público visitante de 1.500 pessoas.

Para marcar o final da mostra, o MCG recebeu dois importantes convidados que falaram sobre temas vinculados ao universo das falsificações e das ciências forenses. No período da tarde, coube ao economista Luciano Barros, presidente de Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras, abordar o tema “Os ilícitos transfronteiriços e os impactos sociais”.

A noite foi a vez do perito federal Carlos Eduardo Palhares apresentar um impressionante relato sobre o fatídico episódio que envolveu o assassinato do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, mortos no Vale do Javari, em 2022. Com uma fala intitulada “Caso Bruno e Dominic Phillips: a atuação pericial multidisciplinar”, Palhares, que chefiou a equipe de peritos envolvidos na elucidação desse lamentável episódio da história recente do Brasil, apresentou dados técnicos e demonstrou como o uso da ciência forense foi fundamental para a resolução do caso.

 

 

Texto: Vitor Bomfim Lopes / Residente técnico e cultural do MCG.

Fotos: Vitor Bomfim Lopes / Residente técnico e cultural do MCG.

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