IESOL & USF –SETI: O Poder da União Solidária VIº Capítulo
Nada melhor do que iniciar o ano relembrando as conquistas do ano anterior. Com a volta das atividades em 2023, a IESOL retoma a série de reportagens sobre os impactos e meandros dos projetos de intervenção de nossas alunas e alunos.
Em uma série de quatro novas reportagens, mostraremos com orgulho como nossos prodígios e coordenadores deixaram sua marca na comunidade pontagrossense utilizando os princípios e valores da Economia Solidária nos projetos de intervenção em 2022. Os quais integram a grade curricular do curso de Serviço Social da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e atendem os objetivos do programa Universidade Sem Fronteira (USF- SETI), idealizado para fortalecer os vínculos entre a academia e a comunidade.
Na reportagem de hoje, iremos conhecer o projeto de intervenção “Atenção a FESU e a 1ª Feira de Natal” da aluna Camila Martins.
O Caminho da Vanguarda
Em 17 anos de atividades, a Feira de Economia Solidária da UEPG (FESU), nunca havia tido uma edição especial de natal. Coube a iesolense Camila Martins ser a idealizadora da primeira FESU caracterizada para o natal em 2022.
O projeto surgiu através da maturação de ideias que ela e a professora e coordenadora da IESOL, Reidy Rolim, tiveram para integrar o projeto de intervenção que Martins deveria elaborar para sua graduação em Serviço Social. A inspiração também veio do processo de acompanhamento de diversos grupos em atividades de formação sobre a economia solidária e a IESOL.
Entre os grupos que participaram da Feira de Natal que ocorreu no dia oito de dezembro, estavam o projeto “Mães Corujas da Associação Lua Nova”, o “Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)” do bairro Sabará e do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Ortigueira, além , claro, dos feirantes tradicionais da FESU. Todos são ligados pela produção e venda de artesanatos.
“Durante o planejamento a gente acaba sendo um desafio convencer os grupos a virem. Por conta da estrutura da UEPG nem todos podem comparecer. Mas é lindo ver o evento com aqueles que se disponibilizaram e compareceram”, comenta Martins.
Além dos novos participantes, o evento contou com atrações como a apresentação do coro das mulheres da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), da DJ Mari Silva e de mais uma edição do Clube de Trocas promovido pela IESOL. “Todos comentaram de como a feira expediu as expectativas, tanto no movimento quanto no retorno que proporcionou aos feirantes. É uma experiência que levarei com muito carinho comigo”.
Um trajeto recheado pelo brio
A feira é como o clímax de um processo longo de planejamento que vem de meses segundo Camila. “O processo é exigente. Além dos prazos, ele também demanda muita habilidade para conciliar com as outras disciplinas da faculdade, com a vida doméstica e com os próprios prazos de entrega sobre o material”.
Mas mesmo com todos esses percalços no caminho, Camila comenta com orgulho sobre os resultados atingidos. “É uma experiência que só fica mais memorável conforme recebemos o feedback positivo. Acredito que cumpri com o meu objetivo pois, além do evento ter seguido como planejado e vários dos feirantes terem demonstrado interesse em retornar, ele cumpriu com a tarefa de divulgar a IESOL, nosso trabalho aqui dentro e nossos valores”, conclui Martins.
Na próxima reportagem da série você irá conferir como o projeto “A Insegurança Alimentar e Nutricional e o Uso dos Agrotóxicos: Um Debate Urgente” do aluno Matheus Leite Bittencourt criou a união entre aperfeiçoamento pessoal e a importância da economia solidária nas bases do agronegócio.
Por Yuri A.F. Marcinik