Cineclube Projetando Ideias exibe filme “Cidade de Deus” no MCG

A apresentação ocorre neste sábado (26) às 14h, no auditório Brasil Pinheiro Machado

A quarta sessão de cinema do Projetando Ideias encerra no próximo sábado (26) a primeira temporada do cineclube, com o tema “Governos Autoritários”, que trouxe filmes voltados para o nacionalismo, autoritarismo e resistência. De acordo com o integrante do cineclube, Felipe Ferreira, o filme Cidade de Deus foi escolhido a partir dos últimos acontecimentos da conjuntura política. “O propósito é trazer o debate histórico através do cinema, queremos despertar a criticidade do público”, explica. O Museu Campos Gerais está localizado na rua Engenheiro Schamber, 686, no centro de Ponta Grossa. A entrada é gratuita e a exibição é aberta para toda a comunidade.

O cineclube Projetando Ideias faz parte do Diretório Acadêmico Livre de História (Dalhis) e visa resgatar a tradição de ir ao cinema, analisar os filmes e debater a produção histórica da época em que o filme foi lançado. Para Felipe, essa temporada é de resistência, “o debate é importante para sabermos como podemos nos organizar nessa luta e, através do cinema, conversar, debater e problematizar”. 

Cidade de Deus é um filme brasileiro de 2002, foi adaptado para o cinema por Bráulio Mantovani e advém do livro de Paulo Lins. O longa tem como protagonistas os atores Alice Braga, Alexandre Rodrigues e Leandro Firmino e mostra a história do crime organizado na Cidade de Deus, uma comunidade do Rio de Janeiro. Até o momento, foi o único filme brasileiro a receber quatro indicações ao Oscar, divididas nas categorias melhor edição, melhor fotografia, melhor diretor e melhor roteiro adaptado.

A terceira sessão do cineclube, em outubro, apresentou o filme “Os Fuzis”, produzido por Copacabana Filmes, dirigido por Ruy Guerra e estrelado por Átila Iório, que interpreta “Gaúcho”, um caminhoneiro que apesar de não ser nativo da Bahia, se revolta e ajuda o povo a lutar contra a fome no nordeste. Gaúcho carrega sempre um fuzil e ensina a população como manusear a arma para o embate. O filme traz contradições sobre a violência, os resgates históricos da cultura nordestina e o embate entre a questão religiosa e a política.

 

  (texto: Daphinne Pimenta / Fotos: Loren Leuch e Mariana Borba Taras / Projeto Ações Culturais no MCG)

 

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