A pandemia de Covid-19 reforça preocupação de diferentes entidades e universidades com a população indígena no Brasil, frente casos de infecção e óbitos em grupos de diferentes etnias. A memória desses povos encontra-se, em alguma medida, sob guarda, revisão e pesquisa de museus em todo o país.
Ainda assim, o público tem pouco acesso a informação sobre culturas indígenas e a história do contato entre colonizadores e os diversos povos indígenas. É o que defende a arqueóloga Evelyn Nimmo, professora colaborada do Programa de Pós-graduação de História (PPGH), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), pesquisadora afiliada ao Museu Campos Gerais (MCG) e ao Museu Paranaense, em Curitiba.
Em vídeo para o canal do MCG no Youtube (Clique aqui e confira), Nimmo fala sobre o acervo etnográfico e arqueológico que está sob a guarda do museu, de seu contexto de origem, dos ‘gabinetes de curiosidades’ até a necessidade de novas investigações. A pesquisadora também destaca relevância de coleções de objetos de cultura material indígena para a própria mudança da percepção no país da riqueza e diversidade desses povos. Um desafio que se coloca aos museus é a de abertura de diálogo com esses povos que aí estão representados, explica a arqueóloga.
Confira o vídeo (com opção de legendas em português e também em inglês).