As cores da tranquilidade

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Lavandário de Carambeí vira destino turístico para região

 

Para além do turismo gastronômico que atrai os diversos paladares, Carambeí conta também com outro destino turístico: o lavandário. Os campos da flor, que apresenta efeitos terapêuticos e tranquilizantes, tornaram-se ponto de visitação, colheita e até mesmo refeições. A ideia que aparentemente parecia impossível nasceu da mente do empresário Lucas Henrique Los. O sonho de implantar o lavandário na região custou investimento e muito estudos e conhecimento. 

Carambeí abriga pouco mais de 24 mil habitantes e tem como um de seus pontos turísticos o vilarejo holandês Het Dorp, que além dos campos de lavanda, oferece outras atividades e experiências às quais a reportagem foi atrás para descobrir. O caminho é longo, pois o lavandário está na estrada rural Santa Cândida, uma área afastada do centro da cidade. Logo na chegada, foi possível ver um ônibus de excursão que trazia um grupo de senhoras para conhecer o local. Ao chegar, caminhei rumo ao campo de lavandas, que exibiam suas flores roxas em contraste com o céu azulado e os raios de sol que brilhavam naquele dia. Foi a primeira vez que visitei o local e me vi encantada com a beleza. 

 

Quando podadas, as lavandas podem durar até 15 anos

 

Uma surpresa que tive foi pela quantidade de abelhas que voavam por ali, elas pareciam acostumadas com as visitas. Aliás, neste dia, um sábado, havia muitas pessoas por lá. Algumas lendo as placas que informam sobre as lavandas, outras conversando, mas todas, em algum momento, parando para registrar a visita em fotos ou vídeos. Os cliques são o que mais se vê, mas as fotografias não conseguem, nem de longe, registrar a sensação de estar naquele mar de flores roxinhas.  

Além da contemplação, é possível realizar outras atividades. O piquenique no meio das lavandas é uma delas, onde o visitante pode reservar uma mesa no lavandário e se servir de champanhe, queijos e produtos à base de lavanda. Outra experiência é o “colha e pague”: a pessoa colhe a própria lavanda, a transforma em um buquê e paga pelo arranjo. O visitante leva a “colheita” para casa como recordação, tendo a opção de deixar ela desidratada, ou pode deixar a planta em um vaso. O espaço ainda conta com duas casas típicas da Holanda. Em uma delas são comercializados produtos à base de lavandas, como óleos, sabonetes, essências e flores tratadas. Na outra, funciona uma espécie de cafeteria que serve cupcakes decorados, lanches, queijos, vinhos e champanhe.

 

Para saber mais sobre o vilarejo holandês Het Dorp e a trajetória de Lucas Henrique Los, confira a quarta edição da revista Nuntiare.

 

Ficha técnica:

Reportagem: Deborah Kuki

Imagens: Deborah Kuki e Carlos Alberto de Souza

Edição e publicação: Gabriel Neto e Deborah Kuki

Supervisão de produção: Muriel E. P. Amaral

Supervisão de publicação: Carlos Alberto de Souza e Cândida de Oliveira


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