Câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens no Brasil

Câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens no Brasil

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Maior incidência de diagnósticos está em homens maduros

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados 62 casos por 100 mil habitantes no Paraná. A maior incidência está entre homens com idade de 60 a 79 anos. Segundo a Prefeitura de Ponta Grossa, no ano passado, foram registradas 21 mortes de neoplasia maligna pela doença, que é o crescimento de células anormais e excessivas.

A instituição projeta que 625 mil casos possam confirmados no país entre 2020 e 2022. Anualmente, são estimados 15 mil óbitos. As causas estariam relacionadas a comportamentos de risco à saúde, como tabagismo, obesidade, consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo e má alimentação. 

A próstata é uma glândula presente nos homens, próximo ao reto e abaixo da bexiga. Ela é responsável pela produção do líquido que compõe o sêmen e protege os espermatozoides. Durante a fase adulta, o tamanho normal costuma ser de um amendoim, aumentando com o passar dos anos. Durante a renovação celular, algumas células cancerígenas surgem no local, formando o câncer. Na maioria das vezes, o crescimento do tumor é lento.

Fonte: Ministério da Saúde

O avanço da idade também está relacionado a casos de câncer. No Brasil, nove a cada 10 homens diagnosticados têm mais de 50 anos. Recomenda-se que pessoas com histórico de câncer na família, antes dos 60 anos, façam o exame.

Os sintomas mais comuns são a dificuldade de urinar e presença de sangue na urina. O médico urologista José Carlos Truzzi aponta que não é possível evitar o câncer de próstata, mas ressalta a importância do exame precoce e o acompanhamento médico. “Todo homem com mais de 50 anos deve procurar um urologista e fazer o acompanhamento anual. Quando necessário um procedimento cirúrgico ou de radioterapia. Se o diagnóstico for feito no início do tumor, a taxa de cura pode ser alta”.

Há dois tipos de exame de próstata: o toque retal, em que o médico avalia o tamanho e textura da glândula; e o exame Antígeno Prostático Específico (PSA), que é feito através da coleta de sangue e medição da quantidade de proteínas produzidas pela próstata. Porém, o diagnóstico de câncer só é confirmado após uma biópsia. “O exame de toque retal é a única forma que temos de avaliar este órgão. Há exames de imagem que podem auxiliar no diagnóstico e eventualmente em caso de câncer, saber a extensão deste tumor” aponta Truzzi.

Confira a reportagem completa na próxima edição impressa da revista Nuntiare.

 

Ficha Técnica

Reportagem e Foto: Leonardo Duarte

Edição e Publicação: Gabriel Ryden e Matheus Gaston

Supervisão de produção: Muriel Amaral

Supervisão de publicação: Carlos Alberto de Souza e Cândida de Oliveira


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