Geografia

O Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG), área de concentração em Gestão do Território: Sociedade e Natureza, foi criado em 2006 com o curso de Mestrado em Gestão do Território. Em 2013, foi instituído o doutorado em Geografia. O programa tem conceito 5 pela Capes.

O objetivo do PPGG é formar profissionais capacitados para a docência e pesquisa, bem como aptos a promover o desenvolvimento regional e ambiental, a organização social e espacial e a resolver problemas de gestão do território.

As duas linhas de pesquisa do programa abrem possibilidade para investigações em diversos temas. Alguns deles são gênero e violência, patrimônio geológico e histórico-cultural, desenvolvimento rural e territorial, populações tradicionais e assentamentos, migrações, fronteiras, paleontologia e arborização urbana.

Segundo o coordenador do programa, Nicolas Floriani, em torno de 40% de suas atividades são voltadasà extensão. Isso porque para atingir seu objetivo de desenvolvimento regional é preciso entrar em contato com o ambiente e com a comunidade. São realizados atendimentos em prisões, para população rural, quilombolas, faxinalenses e agricultores; projetos para melhorias na educação, incluindo visitas para orientar estudantes do ensino básico; projetos de arborização de Ponta Grossa, conservação de água e da mata ciliar do Rio Pitangui.

O PPGG tem em torno de 10 grupos de pesquisa e publica duas revistas científicas, ambas bem avaliadas pela Capes. O programa recebe eventos de nível nacional e internacional, com presença de palestrantes estrangeiros. Em 2017, é sede do IV Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico e do II Encontro Luso-Brasileiro de Patrimônio Geomorfológico e Geoconservação.

A internacionalização do programa se dá por acordos de cooperação e convênios com universidades estrangeiras, em países como Chile, México, Estados Unidos, Inglaterra, França, Nova Zelândia, Espanha e Portugal. Cada professor tem sua rede de colaboradores, e também faz parcerias informais para pesquisas e demais projetos. O programa também integra a rede Casla-Cepial, que inclui países da América Latina e mais cinco universidades brasileiras, além de uma rede de internacional de pesquisadores de Geodiversidade.

“Segundo o coordenador do programa, Nicolas Floriani, em torno de 40% de suas atividades são voltadas à extensão”

O perfil do ingressante é em geral de recém-formados, tanto em Geografia como em Turismo, Biologia ou Agronomia, por exemplo, visto que o programa tem características multidisciplinares. No doutorado, a grande maioria já atua no ensino e busca mais qualificação. Em geral, os egressos prosseguem na carreira acadêmica, enquanto alguns fazem parte de instituições e outros órgãos públicos.

A graduação e a pós-graduação são integradas na Semana de Geografia, organizada pelo departamento de Geociências, através de pesquisas de iniciação científica e das próprias disciplinas, ministradas pelos mesmos professores.

O corpo docente do programa é composto por 18 professores, e atualmente são em torno de 50 discentes no total. Além disso, tem cinco pós-doutorandos no momento. O programa sempre disponibiliza vagas para alunos em regime especial, e as disciplinas têm grande procura (na última seleção, foram em torno de 50 inscritos). Muitos buscam a disciplina “Gênero e Sexualidades na Análise Geográfica”, visto que é um tema atual que pode não ser abordado em outros PPG.

A estrutura do programa consta de laboratórios de paleontologia, geofísica, gênero e análise socioambiental, bem do herbário e laboratório multiusuários (C-Labmu) da universidade. Além disso, possui salas de aula e sala de estudos.

Em médio e longo prazo, o objetivo do programa é manter o recém-obtido conceito 5 na Capes, intensificar a internacionalização, consolidar grupos de pesquisa e angariar recursos para o deslocamento dos pesquisadores, que dependem do transporte da universidade para algumas atividades externas.

O processo de seleção é anual. Ele consta de avaliação escrita, avaliação do currículo, entrevista para apresentação do projeto e comprovação de suficiência em Inglês ou Espanhol, que é um pré-requisito, diferente de outros programas.

Linhas de Pesquisa

Dinâmicas Naturais e Análise Socioambiental

Produção de conhecimentos e desenvolvimento de metodologias aplicadas à compreensão dos processos relacionados à interface sociedade-natureza, como: gestão de bacias hidrográficas, ecologia da paisagem, geossistema, sistema de informações, processos geomorfológicos, riscos ambientais, estudos de paleoambientes e turismo em áreas naturais

Análises Socioeconômicas e Dinâmicas Regionais e Urbanas

Aborda questões relativas às diferentes escalas de poder e das práticas sociais no que se refere à complexidade atual das dimensões econômica, política e cultural do território, avaliando questões como: populações tradicionais, comunidades étnicas, gênero, patrimônio, desenvolvimento territorial, planejamento e políticas públicas.

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