Seti define ação coordenada para cultura e museus nas universidades

O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), Aldo Bona, reuniu-se por conferência online na tarde de terça-feira (1º) com representantes de museus universitários e espaços culturais das Instituições de Ensino Superior do Estado para definição de estratégias e ações integradas. A coordenação técnica é do assessor de cultura e museus universitários, Renê Ramos. Participaram diretores de museus e setores de arte das universidades, além de representante do Conselho Estadual de Cultura do Paraná (Consec).

O encontro abordou formas de trabalho conjunto, possibilidades de parceria, apoio institucional e trocas de experiências no fortalecimento de uma rede entre esses espaços. Seti e Consec também informaram sobre o andamento da Lei Aldir Blanc no estado e a participação das universidades. Os diretores destacaram a relevância dessa proximidade da Seti para com os museus.

O diretor do Museu Campos Gerais (MCG), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Niltonci Chaves, entende que a reunião demonstra um estímulo a ações conjuntas como uma das possibilidades de fortalecimento dos museus universitários. “Por isso a importância de um diagnóstico da realidade desses museus, conforme deliberação da Audiência Pública da Cultura do Estado, realizada ano passado e que em grupo de trabalho específico definiu essa como uma das prioridades do setor”, diz. Chaves ressalta ainda a ideia debatida em reunião de criação de uma revista estadual e online dos museus como ação estratégica para maior acesso ao conhecimento e às ofertas culturais desses espaços.

O professor Antônio Liccardo, diretor do Museu de Ciências Naturais da UEPG, em fase de implementação no Campus Uvaranas, ficou satisfeito com o interesse da Seti em apoiar iniciativas dos museus. “O que a gente faz, trabalhando com o tripé ensino, pesquisa e extensão, é uma prova de que nós geramos cultura, geramos conhecimento de ponta e levamos para a sociedade. Os museus universitários são janelas disso, vitrines desse trabalho”, afirma. O diretor lembra que o cuidado e a análise de acervos, bem como a transposição dessas informações para a sociedade são especialidades das universidades. “Há uma boa vontade da Seti e um interesse de aproximação. A ideia de trabalhar com os museus é muito pertinente e vai ser uma grande vitrine”, aponta Liccardo.

Para a diretora do Museu Histórico de Londrina (UEL), Edmeia Ribeiro, é salutar tanto a conexão dos museus com a Seti quanto a parceria entre museus, tal como a cooperação ano passado entre UEL e UEPG para a itinerância da exposição ‘Paraná – a Fotografia de Orlando Azevedo’. “Gostei da iniciativa do Renê Ramos e da participação do professor Aldo Bona. Essas trocas são muito importantes e necessárias para darmos mais visibilidade aos nossos museus”, explica. Ribeiro avalia que a principal dificuldade hoje dos museus é operar com poucos profissionais técnicos e que a formação dessa rede abre possibilidades também de se pensar saídas em relação a recursos humanos.

Participaram também da reunião Rodrigo Oliveira Bastos, Lucelia de Souza e Elizabete Lustosa (Unicentro); Ana Paula Peters e Jackelyne Veneza (Unespar); James Rios (Uenp) e Solange Stecz (Consec).

 

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